Depois de não ir a muitas festas, casamentos, coquetéis de lançamento de alguma loja qualquer e outros eventos do gênero "vamos ver pessoas que não têm nada a ver conosco e sorrir a noite toda porque é preciso teatralizar para servir para algo nessa vida", decidi ser eu mesma. Nada de passeios culturais ou aturar gente chata e esquisita, nada de pseudo-intelectuais, nada de fazer nada, exceto exatamente aquilo que eu quiser fazer e foda-se quem não gostar.

Sou perdida para amar como todo mundo, mas não disfarço como a maioria. E a maioria vê em mim seus próprios defeitos e os aponta, porque é mais fácil atacar o que está fora. Falo tudo, expresso tudo e faço muitas caretas. Sou louca? Talvez. Livre? Certeza. Feliz? Firmeza!

A verdade é que ninguém, no fundo, presta, mas só quem é realmente idiota para assumir é que aparece e vira referência. Eu posso espelhar o mundo imprestável em mim enquanto os outros vivem em paz com suas máscaras.

Euzinha, sou uma pessoa como você, extremamente ordinária. Com a única diferença de que muitos escodem isso para sobreviver, e eu sobrevivo justamente mostrando tudo isso. E sim, amo muito ser eu mesma! Extremamente resolvida e feliz por tudo que tenho, pelo que não tenho (graças a Deus) e do jeito que sou. Radiante e eletrizante!

Messsssssssmo hein?